sexta-feira, 30 de setembro de 2011

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

"ARTE" NA RUA # 122

NO HEROES

Nunca mais gritamos: " - Saiu disco novo do Nirvana!!!"

Que puxa!!! Tá cada vez mais FODA.

Vivemos na era das "baladas". Tô fora.

Sou malandro velho. Não tenho nada a ver com isso.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

domingo, 25 de setembro de 2011

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

LEGAL.



This Mortal Coil - Box Set

On November 7/8th, 4AD will be issuing a boxset of all three This Mortal Coil albums. Each record has been re-mastered from the original analogue studio tapes by John Dent at Loud Mastering, to achieve the best digital sound available today.

Additionally there is a fourth album, Dust & Guitars, that compiles all the singles, including an unreleased one that was to have been part of the Rough Trade Singles Club and features the otherwise unavailable recording of Neil Young's 'We Never Danced'. The full tracklisting can be viewed here. and a promotional video of the contents of the boxset here.

The HDCD albums are packaged in paper sleeves printed to the highest standard by the Ichikudo company in Japan, along with inner sleeves and booklets. They are released in a very limited edition box set, with the box itself a deluxe two-piece.

The official three albums have re-designed sleeves by Ivo Watts-Russell and Vaughan Oliver, 4AD's long time visual partner, which cater to the reduced size, feature gatefold sleeves, and remain inspired by the originals. The fourth album, which won't be available to general retail outside the box set, incorporates unseen images of Pallas Citroën, the 'face' of This Mortal Coil.

Pre-order This Mortal Coil - Boxset
4AD Store



Canção À Sereia

No flutuante oceano disforme
Eu dei o meu melhor para sorrir
Até que seus dedos e olhos cantantes
Atraíram-me amorosamente para dentro de seus olhos.

E você cantou: Navegue até mim, navegue até mim;
Deixe-me te envolver.

Aqui estou, aqui estou esperando para abraçá-la.
Eu sonhei que você sonhou comigo?
Você estava aqui quando eu estava navegando ?

Agora meu barco tolo está afundando, o amor partido se perdeu em suas rochas.
Por você ter cantando: Não me toque, não me toque, volte amanhã.
Ah meu coração, meu coração se esconde da tristeza.
Estou perplexo como um recém-nascido.
Estou confuso como a maré.
Devo permanecer entre as ondas?
Ou devo me deitar com a morte, minha amada?

Ouça-me cantar: Nade até mim, nade até mim, deixe-me te envolver.
Aqui estou, aqui estou esperando para abraçá-la.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

domingo, 18 de setembro de 2011

MINHA E DE QUEM PRECISAR.



Oração à Nossa Senhora da Defesa

Oh! Nossa Senhora da Defesa, virgem poderosa, recorro a vossa proteção contra todos os assaltos do inimigo, pois vós sois o terror das forças malignas. Eu seguro no vosso manto santo e me refugio debaixo dele para estar guardado, seguro e protegido de todo o mal.
Mãe Santíssima, Refúgio dos pecadores, vós recebestes de Deus o poder para esmagar a cabeça da serpente infernal e com a espada levantada afugentar os demônios que querem acorrentar os filhos de Deus.
Curvado sobre o peso dos meus pecados venho pedir a vossa proteção hoje e em cada dia da minha vida, para que vivendo na luz do vosso filho, nosso Senhor Jesus Cristo eu possa depois desta caminhada terrena, entrar na pátria celeste.
Amém.

sábado, 17 de setembro de 2011

ESTILO DORNÁ. SACA?!



Sempre caminhando... parar nunca. NUNCA!!!
Estarei postando "MUITO" devagar. Mas estarei.
É isso.

Strange Mercy by St. Vincent
New Album Out Now
"Her most potent and cathartic release yet." - Pitchfork (9.0 - BNM)
"Clark has a knack for memorable melody and a winning voice." - The Observer (5/5)
"A flawless exercise in arty pop subversion." - The Daily Telegraph (5/5)
"Smart, demanding and unique." - The Guardian (4/5)
"She delights in the details and captivates in the process." - Time Out (4/5)
"Strange Mercy is the shimmering, expansive sound of an artist defiantly coming into her own." - MOJO (4/5)
"Wonderful." - Q (4/5)



St. Vincent, the nom-de-stage of Annie Clark, releases third album Strange Mercy, today. Having worked together on 2009's Actor, Clark reunited with producer John Congleton, recording the album in her hometown of Dallas, TX at Elmwood Studios. The 11 new tracks showcase Clark's inimitable gift for melody, packing elegant arrangements with hefty emotional punches.

Clark's virtuosity has long been recognised, and Strange Mercy finds her redefining the idea of the guitar hero, utilizing the instrument as a pointillist artist might wield a brush. On 'Cruel' she elicits punchy bursts like an R&B horn section. 'Cheerleader' froths and boils, with deep and fuzzy guitars bubbling up to the surface, while 'Surgeon' twirls about endlessly, Clark's vocals dancing amid a blizzard of notes.

Strange Mercy isn't an entirely solitary affair either, with Clark joined by a host of other musicians. Included among them are Beck keyboardist and musical director Brian LeBarton, Grammy Award winning musician Bobby Sparks on mini Moog, clavinet, Arp and Wurlitzer, Midlake's MacKenzie Smith on drums, Daniel Hart on violin, Evan Smith on woodwinds and Phil Palazzolo.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

TRANSFORMAÇÕES.



O herói do acaso
por Marcio Salgado

O espírito moderno empresta ao homem poder e dúvida. Enquanto maravilha-se do seu poder, ele descobre as limitações da sua existência. O herói moderno, ao contrário do antigo, não sai em busca de um lugar que o redima dos seus erros. O mundo lhe escapa. Um novo mundo que não é feito de configurações divinas nem verdades absolutas. A sua história foi atravessada pelo acaso de um jogo de dados, e o que lhe perturba é justamente esta idéia de incertezas, de verdades que se desfazem, pois todo o seu mundo é jogo, movimento incessante.

Como o herói, o pensamento moderno mudou de configuração e se lançou (ou foi lançado) no jogo das probabilidades. "Todo pensamento emite um lance de dados." Diz o verso final do poema Um coup de dês (1897), de Mallarmé. Ninguém há de negar o acaso do pensamento.

Também Zaratustra espicaçou o mundo do imponderável com os seus dados: "Se algum dia, na divina mesa da Terra joguei dados com os deuses..." E assim o acaso, como um conjunto de acontecimentos imprevistos, torna-se, à margem das leis da história, uma nova lei.

Em Assim falou Zaratustra (1883-1885), o herói perfaz um caminho de trevas e luzes em busca da sabedoria. Após alcança-la, ele retorna para ensina-la ao comum dos mortais. Diz Zaratustra: "O que há de grande, no homem, é ser ponte e não meta; o que pode amar-se, no homem, é ser uma transição e um ocaso."

Podemos observar uma identificação trágica entre o poeta/artista e os seus personagens. Nesse processo, o protagonista, que em geral representa o alter-ego do artista, vive o seu embate com a realidade. O herói romântico se considera um espírito superior. Ele crê que apenas uns poucos foram eleitos para viver com intensidade o prazer e a dor. Porém, a sua força trágica simboliza também a sua fraqueza.

O super-homem projeta a sua revolta ante o que considera incompreensão e mediocridade da sociedade que o rodeia, e assim desafia o seu tempo. O super-homem nietzschiano está convencido de poder substituir os valores divinos pelos valores da nova humanidade, e com isso, libertá-la. Porém, o desencanto de Zaratustra é grande, quando, ao retornar à cidade tenta comunicar-se com os seus contemporâneos: "E como falasse a todos, não falei a ninguém."

O arquétipo do super-homem foi recuperado pelos modernos de diversas formas: nas histórias em quadrinhos, nas adaptações para o cinema e para a televisão. Mas, evidentemente, aí não é mais o super-homem romântico, senão uma configuração da mitologia moderna. O super-homem enquanto significante roubado, agora destinado ao entertainment das massas. E que ironia: de acordo com as palavras de Zaratustra, ele só poderia ser apreendido pelos homens superiores.

O que há de comum entre o acaso e o super-homem, é que este, assim como Altante, o titã grego que carregava sobre os ombros a abóbada celeste, carrega sobre os seus ombros o enigma da idade moderna.



Hölderlin
"O arauto dos imperativos do Além"
Nietzche

por Carlos Lima

Friedrich Hölderlin (1770 – 1843), segundo L. Ryan, pertence a estes poetas "a quem em vida é recusado a glória e o reconhecimento. Mas, como de hábito uma nova época gloriosamente ressuscita".1

O poema que trazuzimos, "Menons Klagen um Diotima", foi escrito nos anos em que o poeta viveu em Homburg (1798/1800) provavelmente em 1799, e publicado originalmente com o título de "Elegie"; em 1800, Holderlin retomou-o mudando-lhe o título e dando-lhe a versão que conhecemos; tendo sido, então, publicado em 1803, no "Almanaque das Musas" de Vermehren.2

Baseamo-nos para a tradução na edição das Obras Completas de Hölderlin (Grosse Stuttgarter Ausgabe) organizada e comentada por Friedrich Beissner e Adolf Beckt.

A busca do sagrado é o cerne, a essência da poesia de Hölderlin; e como afirmou Heidegger: "A estrutura da poesia de Holderlin é essa determinação poética que exprime a essência da poesia em si mesma. Holderlin é para nós, num sentido privilegiado, o poeta do poeta".3

É nesse sentido que é preciso compreender a poesia e a vida de Hölderlin, esse alemão de alma grega que com suas traduções de Sófocles e Píndaro, incorporou-os ao idioma alemão. Poeta, talvez o único em sua época a realizar a síntese dionisíaco-apolínea do espírito romântico e da forma clássica. É não só um dos grandes poetas da língua alemã, mas um dos maiores da literatura universal. Atestam estes adjetivos, poemas como: "Patmos", "Der Archipelagus", "Der Wanderer", "Brot und Wein", "Der Einzige", "Menons Klagen um Diotima", "wie wenn am feiertag", etc; e um dos mais ternos livros que a alma de um poeta já teceu: "Hyperion ou o Eremita da Grécia".

Em 1799, aos 29 anos, escrevia ele à, sua Diotima (Susette Gontard): "Todos os dias tenho que reinvocar a divindade desaparecida. Quando penso nos grandes homens das gráfides épocas1, que em torno de si espalhavam o fogo sagrado, transformando em chama tudo o quê era morto, seco e a palha do mundo, que com eles subia ao céu; então, penso em mim; uma frágil cadeia, vagando, mendigando uma gota de óleo para iluminar um pouco a noite; assalta-me um estranho tremor e digo a mim mesmo estas palavras terríveis: morto vivo!

Sabes porque é assim? Os homens têm medo uns dos outros. Temem que o gênio de u devore o de outro, eis porque concedem espontaneamente apenas o alimento e a bebida, mas nada que possa saciar a alma..." Holderlin não fez de sua obra apenas a essência da poesia; ele viveu essa essência, levando às últimas conseqüências o seu universo poético e cortando durante 40 anos qualquer relacionamento com o mundo exterior. Holderlin não enlouqueceu, é a realidade em si mesma, que é absurda; enfrentando o seu próprio demônio, cumpriu apenas "a Vocação do Poeta". Quantos poetas de hoje e de sempre não travaram esse combate, fazendo do ato poético a sua própria vida? – Villon, Blake, Novalís, Poe, Nerval, Schumann, Van Gogh, Rimbaud, Strindberg, Artaud, etc. E o mundo real, o que pode oferecer aos poetas? Mundo do qual, disse muito bem Dylan Thomas: "Metade éconvenção, metade é mentira".


("Sagrado E Profano" - Graça Morais)

Lamentos de Menon por Diotima

I

Dia após dia, eu vou buscando sempre um novo rumo,
Interroguei há muito da terra todos os caminhos,
Tenho visitado a frescura dos mentes, as sombras
E as fontes, por toda a parte erra meu espírito,
Mendigo de repouso, como um animal ferido para o bosque foge,
Onde outrora, ao meio dia, à sombra, seguro repousava,
Mas o seu verde abrigo já não lhe pode confortar o coração,
Gemendo e insone vaga, os espinhos o ferem.
Não o socorre o frio da noite, nem o calor do dia,
É inútil que nas águas do rio lave suas feridas.
E em vão, a oferenda que lhe faz de suas ervas
A terra, a febre de seu sangue nenhum zéfiro alivia,
Também a mim, ó amados! Ninguém
Poderá afastar de minha fronte o funesto sonho?

II

Sim, de nada serve, deuses da morte! Uma vez que
Manténs prisioneiro o homem vencido,
Depois, ó cruéis, de precipitá-lo na noite terrível,
Buscar, implorar ou insultar-vos,
Ou talvez paciente ficar neste doloroso exílio
E sorrindo ouvir esta canção prosaica.
Tem que ser assim, esquece tua salvação e adormece em silêncio!
E contudo sobe do meu peito a canção da esperança,
Ainda não podes, ó minha alma! Não podes ainda
Habituar-te e sonhas no meio do sono profundo!
Nenhuma festa, mas gostaria de coroar meus cabelos,
Então, eu não estou sozinho? Um sinal amigo deve chegara mim
No entanto longe, sorrio e surpreendo-me
De tão feliz estar em meio à dor.

III

Luz do amor! Õ luz dourada, brilhas também sobre os mortos?
Imagens de um tempo mais calmo, brilhas para mim na noite?
Amados jardins, montes do crepúsculo,
Sejam benvindos, e vós, silenciosos caminhos do bosque,
Testemunhas de celeste ventura, e vós, estrelas altíssimas.
Que outrora tantas vezes.me abençoastes!
Vós, também amadas, belas filhas dos dias de maio,
Serenas rosas, e vós, lírios, eu vos invoco ainda!
As primaveras passam, é certo, um ano vence outro,
Alternam-se e lutam, assim passa o tumulto do tempo
Sobre os mortais, mas não para os olhos felizes,
Aos amantes uma outra vida é concedida.
Pois, todos os dias e anos dos astros, eles estavam
Diotima! Junto de nós, íntimos e eternos;

IV

Mas nós, felizes de estarmos juntos, como cisnes apaixonados,
Quando no lago repousam ou balançam nas ondas,
Contemplando as nuvens de prata que se refletem na água,
E o azul etêreo que o seu curso agita
Assim caminhávamos sobre a Terra. E se o norte ameaçava,
O inimigo dos amantes, forjando lamentos e caíam
Dos ramos as folhas e voava no vento a chuva,
Sorríamos tranqüilos, sentíamos o próprio Deus
Em nossas confidencias, no cântico único da alma,
Sós, na nossa alegria infantil em plena paz.
Mas agora a casa é um deserto e tiraram-me
Os olhos e,sem eles, perdi-me.
Por isso vago; como as sombras terei que
Viver, e há muito, nada tem sentido para mim.

V

Celebrar eu queria, mas para que? E com outros cantar,
Pois sozinho, falta-me tudo o que ê divino.
Esta, eu sei, é a minha impotência e uma maldição entorpece meus
Nervos e abate-me, logo que começo
Inerte passo todo o dia, mudo como as crianças;
Apenas desce dos olhos uma lágrima fria,
E pertubam-me as flores do campo e o canto das aves,
Com sua alegria, pois são também arautos do céu,
Mas no coração frio, o sol que dá vida
Sinto-o fraco e estéril como os raios da noite,
Ah! Inútil e vazio como as paredes de uma prisão, o céu
Como um fardo opressivo paira sobre minha cabeça.

VI

O juventude, que outrora conheci tão diferente!
Não há oração que te traga de volta,
Nem caminho que te reaproxime?
Acontecerá a mim, o que outrora aos ímpios
Que com olhos ávidos tomaram lugar à mesa dos eleitos,
Mas logo saciados, os exaltados hóspedes
Calaram-se e com o canto dos ventos
Sob a terra florida adormeceram, até o dia
Em que um milagre do abismo os resgate
E retornem a caminhar sobre a terra verdejante.
-O sopro sagrado penetra a figura iluminada
Quando a festa se anima e o fluxo do amor se eleva
Emenbriagada com o céu, a torrente viva murmura
E ressoa no abismo, a noite devolve seu tesouro,
Sobe dos rios, o brilho do ouro oculto.

VII

Mas, ó tu, que outrora no meio do caminho
Quando diante de ti, abatido, consolaste-me com a beleza,
Tu que me ensinaste a ver a grandeza e com alegria cantar os deuses
Silenciosa, como eles, ensinaste-me o entusiasmo e a calma,
Ô filha dos deuses! Apareces e saúdas-me como outrora,
Falando-me, como outrora, das coisas sublimes?
Vês? Tenho que chorar e lamentar por ti, e quando
Penso em tempos mais nobres a alma se envergonha.
Pois, há tanto, tanto tempo pelos fatigados caminhos da terra,
Habituado a ti, eu te busquei errante,
Cordial espírito protetor! Mas em vão, os anos dospersaram-se
Desde que palpitava em nós o brilho da noite.

VIII

So a ti, a tua luz, na luz te guarda, Heroína!
E tua paciência te mantém amorosa, ó terna!
E nem sequer estás só, há muitos companheiros,
Onde floreces e repousas sob as rosas dos anos,
E o próprio Pai, no doce sopro das musas
Envia-te as meigas canções do sono.
Sim! Ela é ainda a mesma! Ainda surge, como outrora
Caminhando serena para mim, a Ateniense.
E mesmo, amigável espírito, que de tua fronte calma
Tombe sobre os mortais a benção do teu raio,
Revela-te a mim, fala-me, para que dizer aos outros possa
Porque, também, há outros que não crêm,
Que a alegria é mais imortal que a aflição e a cólera
E que ainda existe um dia de ouro no fim de cada dia.

IX

O celestiais! Assim vos dou graça e enfim
O sopro da prece alivia o peito do cantor.
E como no tempo em que ficava com ela no monte ensolarado,
Um deus fala do interior do templo, dando-me vida.
Já floresce o verde, quero viver também! Como uma lira sagrada
Clamam os montes prateados de Apolo!
Vem! Foi como um sonho! As asas que sangravam,
Já estão curadas e renascem todas as esperanças.
Há muitas, muitas grandezas ainda a descobrir, e quem
Tanto amou, tem que ir pelo caminho dos deuses.
E acompanhai-me, horas solenes! Taciturnas horas
Da juventude! Perdurai santos presságios,
Piedosas preces, entusiasmos, e vós
Bons gênios que acompanham os amantes,
Ficai conosco até que no lugar para onde
Retornam os bem-aventurados,
Lá, onde estão as águias, os astros e os mensageiros do Pai,
Lá, onde estão as'-tn"usas, onde vivem os heróis e os amantes,
Lá, ou aqui mesmo, sobre uma ilha orvalhada nos reencontraremos,
Onde os nossos, enfim, em comunhão florescem
Onde os cantos são verdadeiros e perduram as primaveras mais belas
E da nossa alma começa um novo ano.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

10 ANOS...

Friedrich Holderlin - Patmos (excerto)

Próximo
E difícil de abarcar está Deus.
Mas onde existe o perigo também
A salvação é pródiga.
Na obscuridade vivem as águias
E, sem medo, os filhos
Dos Alpes atravessam o abismo
Sobre pontes feitas de leveza.
Por isso, por à volta se avolumarem
Os cumes do tempo e os mais caros
Perto deles viverem, cansados, nos
Montes mais afastados,
Dá-nos, pois, água pura,
Oh, dá-nos asas para, em total fidelidade,
Irmos até lá e de novo voltarmos.


O LEGADO AMERICANO



A DOENÇA INFANTIL DO ANTIAMERICANISMO



O RESSENTIMENTO E A MEMÓRIA



DEZ ANOS DEPOIS



A ORIGEM DO MAL



A BABEL DO RANCOR



Entendendo (ou não) aqui.




Sinfonia da Destruição

Você pega um homem mortal
E o coloca no comando
Veja-o se tornar um deus
Veja a cabeça das pessoas rolar
Rolar

REFRÃO
Assim como o Flautista de Hamelin
Conduzia os ratos pelas ruas
Nós dançamos como marionetes
Balançando para a sinfonia
Da destruição

Agindo feito um robô
Seu cérebro de metal se corrói
Você tenta tomar o pulso dele
Antes que a cabeça exploda
Exploda

REFRÃO
Assim como o Flautista de Hamelin
Conduzia os ratos pelas ruas
Nós dançamos como marionetes
Balançando para a sinfonia

Assim como o Flautista de Hamelin
Conduzia os ratos pelas ruas
Nós dançamos como marionetes
Balançando para a sinfonia
Balançando para a sinfonia
Da destruição

Solo - Marty

A terra começa a ribombar
As potências mundiais sucumbem
Agradecendo aos céus
Um homem pacífico se mostra imponente
Imponente

REFRÃO
Assim como o Flautista de Hamelin
Conduzia os ratos pelas ruas
Nós dançamos como marionetes
Balançando para a sinfonia
Balançando para a sinfonia
Da destruição

domingo, 11 de setembro de 2011

TEMPO DE REDENÇÃO

"O caminho do inferno
é pavimentado por todas as boas intenções
que os humanos enunciaram ao longo do tempo,
mas que nunca levaram à prática.
Estamos no inferno da indolência
que ainda por cima se reveste de empáfia.
Porém, isso nos conduz também
ao momento em que teremos de renunciar ao julgamento
e condenação de nossos semelhantes,
independente da profundidade e vileza de seus crimes,
pois todo nosso reino humano, sem distinção,
é ativamente culpado, por omissão ou por intenção,
de ter conduzido o mundo
ao estado em que se encontra atualmente.
Não é mais o caso de julgamento ou condenação,
agora teremos de praticar algo extremamente difícil,
a redenção,
o duro trabalho de recuperação
de um mundo podre e decadente
através do amor, do perdão
e do estreitamento de vínculos de cooperação."

sábado, 10 de setembro de 2011

TEMPO DE REFLEXÃO

"a vida é uma experiência
profunda e misteriosa
e merece ser tratada
com o devido respeito e veneração.
aproveite este período
para erguer orações humildes
e cheias de alegria para sintonizar
sua mente com o algo maior
que todos suspeitamos haver.
você não precisa
decifrar o mistério,
apenas se sintonizar com ele
para que inunde seu ser
com bênçãos e com a inefável beleza
que é fazer parte
de algo maior."

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

terça-feira, 6 de setembro de 2011

segunda-feira, 5 de setembro de 2011