quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

E DEUS FEZ AUDREY.

Para comemorar a MARAVILHOSA e ESPETACULAR e SENSACIONAL e COISA E TAL...
"Audrey - Couture Muse Collection", assisti 2 filmes na sequência dessa DEUSA feito MULHER.
Foram eles:

Um Amor na Tarde



titulo original: (Love in the Afternoon)
lançamento: 1957 (EUA)
direção: Billy Wilder
atores: Gary Cooper , Audrey Hepburn , Maurice Chevalier , Van Doude , John McGiver
duração: 130 min
gênero: Comédia Romântica
status: arquivado
sinopse: Em Paris, Ariane Chavasse (Audrey Hepburn), a filha de Claude Chavasse (Maurice Chevalier), um detetive particular, descobre que um caso de infelidade no casamento resolvido por Claude vai terminar em morte, pois o marido ofendido vai matar o amante da sua mulher, Frank Flannagan (Gary Cooper), um milionário americano. Mas quando vai avisá-lo ela sente-se atraída, mas ele logo viaja. No entanto, a paixão que Ariane sente continua e quando Frank retorna à cidade eles acabam se reencontrando. Como ele é conhecido por seus diversos casos amorosos, ela se inspira nas várias investigações feitas por seu pai para "fabricar" uma série de relacionamentos e, assim, se sentir em igualdade para poder competir com ele e lhe provocar um certo ciúme. Ele decide averiguar a verdade das afirmações dela e, sem saber, contrata o pai de Ariane para investigá-la.

Sabrina



titulo original: (Sabrina)
lançamento: 1954 (EUA)
direção: Billy Wilder
atores: Humphrey Bogart , Audrey Hepburn , William Holden , Walter Hampden , John Williams
duração: 113 min
gênero: Comédia Romântica
status: arquivado
sinopse: Dois irmãos pertencem à uma poderosa família, sendo um deles (Humphrey Bogart) é um empresário incansável e o outro (William Holden) é um playboy incorrigível. Mas quando a filha do motorista (Audrey Hepburn) retorna de viagem, após passar dois anos em Paris, o playboy se modifica e, como ela sempre foi apaixonada por ele, tudo seria muito fácil de acontecer. Mas se os dois se casarem um poderosa fusão deve ser prejudicada, assim o irmão empresário decide intervir e também acaba se apaixonando por ela.



"Para ter lábios atraentes, diga palavras doces; para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas; para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos; para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia; para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho; pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas;lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo; a beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside."

Audrey Hepburn



Audrey Hepburn no papel de musa fashion
por Carlos Quintão

Para o colecionador mais afoito, não há muitas novidades em Audrey: Couture Muse Collection, nova caixa em homenagem a Audrey Hepburn que, como o próprio título pomposo diz, pretende aproveitar de sua condição de musa da moda. Seis dos sete filmes presentes na coleção reciclam as mesmas cópias disponibilizadas anteriormente, e o novo disco de extras (com algumas exceções, comentadas mais adiante) é mais voltado para quem se interessa por alta costura do que por cinema. O preço, porém, é atraente para quem ainda não tem nenhum dos filmes presentes no box.

De todos os filmes, o que mais lucraria com uma devida restauração é "Guerra e Paz", a suntuosa adaptação de King Vidor ("Duelo ao Sol") para o monumento literário de Tolstói. O filme em si, com três horas e meia de duração, foi recebido com frieza na época, mas resiste perfeitamente a uma revisão, nem que seja pela excelência da encenação de Vidor e do lendário fotógrafo Jack Cardiff. Passado durante as Guerras Napoleônicas, tem elenco vistoso (que também foi criticado quando do lançamento nos cinemas) e guarda muita da força da obra original.

Os demais títulos da coleção são da safra light da estrela, mas nem por isso menos fascinantes. Muito pelo contrário. Sua revelação, por exemplo, em "A Princesa e o Plebeu", onde de cara conquistou o Oscar e o mundo, continua sendo uma de suas mais luminares presenças na tela.

Audrey faz uma princesinha que decide abandonar os afazeres que vem com o título e passar um dia incógnita na romântica Roma dos anos 1950, no que é seguida pelo jornalista Gregory Peck.

A estrela, porém, seria eternamente associada a Paris, cidade com a qual compartilha o charme e a sofisticação.

Só nos filmes que compõem essa coleção, ela visitaria a capital francesa três vezes: em "Sabrina", como a filha do chofer de uma família de milionários que vai fazer um curso de culinária e esquecer sua paixonite pelo patrão playboy vivido por William Holden; em "Cinderela em Paris", como uma livreira alçada a top model pelo fotógrafo Fred Astaire; e em "Quando Paris Alucina", como a assistente do roteirista (novamente Holden). Os dois primeiros são deslumbrantes, mas o terceiro, apesar das experiências de linguagem do diretor Richard Quine, não tem o mesmo charme.

A cena na escada de incêndio, com Audrey entoando "Moon River", pode ser o marco de "Bonequinha de Luxo", uma das mais perfeitas comédias românticas já concebidas, mas o filme traz outras cenas deliciosas, como a da festa (um dos novos extras desta coleção convoca alguns dos atores presentes na cena para um novo encontro festivo) e o epílogo na chuva.

Perto da leveza deste filme, "My Fair Lady" parece antiquado e mastodôntico, mas esta adaptação do espetáculo da Broadway, por sua vez inspirado no "Pigmaleão" de Bernard Shaw, é ainda atraente. Lançado em DVD por aqui há alguns anos, numa boa edição dupla pela Warner, o filme teve seus direitos revertidos para a CBS/Paramount, o que justifica essa nova edição, que repete alguns dos extras da versão anterior, deixando de lado o documentário principal. A nova transferência, por sua vez, tem menos nitidez que a anterior.

Extras. Já o novo disco de extras perde tempo demais com estilistas, fotógrafos e comentaristas endeusando Audrey Hepburn e se auto-promovendo às custas da estrela.

Nada contra a ideia de aproveitar este gancho fashion. O problema está na qualidade dos extras em si (todos legendados). Os únicos que se destacam, além daquele já comentado que retoma a festa de "Bonequinha de Luxo", são os que recuperam as carreiras da multimídia Kate Thompson (atriz de "Cinderela em Paris" e peça hoje injustamente esquecida na engrenagem que rege o cinema hollywoodiano), dos coadjuvantes do filme "Sabrina" e do músico Henry Mancini (este último se concentra na sua vida pessoal e não na profissional, com preciosas imagens caseiras do compositor e depoimentos da viúva e filhos).

"Audrey - Couture Muse Collection"



Caixa com 8 DVDs, incluindo os filmes "A Princesa e o Plebeu" (1953), "Sabrina" (1954), "Guerra e Paz" (1956), "Cinderela em Paris" (1957), "Bonequinha de Luxo" (1961), "Quando Paris Alucina" (1964) e "My Fair Lady" (1964) e um disco de extras inéditos
LEGENDAS: Português
FORMATO DE TELA e ÁUDIO: Variado
DISTRIBUIDORA: Paramount
Com Audrey Hepburn
PREÇO: 99,90
FILMES: ****
COLEÇÃO: ****

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