Sábado adentro, caminhada na incerta, rapaziada nos panos, cabelo do jeito, sapato plataforma como pedia a etiqueta. Alvo avistado, entrando na responsa, olhares inquisitores, mas não tinha problema, um comprimento cordial e tava tudo em casa. Pessoal no agito, conversas calorosas, tira gostos estilo biriba, drinks made in cuba libre, som das pistas, danças sincronizadas, beijos e amassados, calor e suor, tudo debaixo de uma cobertura de lona de caminhão. Esses eram os bailinhos, a festa rolava solta, tipo "americana", e de quem era afinal? De ninguém ou de todos, quem sabe. Quem queria ou quer revolução?!.
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