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O ponto de partida de Nelson é o mesmo de todo o pensamento filosófico: a admiração, o espanto, o assombro, o sobressalto. “Nós vivemos numa época cínica. Ninguém se espanta. E, no entanto, o espanto é um dom, uma graça. Como se pode ter vida moral sem muitíssimos espantos?” De fato, o espanto exige conteúdo interno. Exige uma membrana não totalmente permeável, que permita filtrar tudo o que é vaporizado no ambiente. E exige sinceridade, e depois firmeza, para agir de modo conseqüente. “É preciso ir ao fundo do ser humano. Ele tem uma face linda e outra hedionda. O ser humano só se salvará se, ao passar a mão no rosto, reconhecer a própria hediondez”. (ANTROPOLOGIA RODRIGUEANA por Maurício D. Perez)
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