quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

VAMOS LER UM BOCADITO.



O triunfo da paranóia
por Martim Vasques da Cunha


(E Thomas Pynchon chega novamente ao Brasil com seu mais recente romance, “Vício Inerente” – Inherent Vice, um irmão gêmeo de seus livros mais divertidos, “O leilão do lote 49″ – que necessita de reedição urgente no mercado [hello, André Conti!] – e “Vineland” [mesma observação anterior]. Não é uma obra-prima como “V.” e “Gravity´s Rainbow” – e também não exibe a maturidade de “Mason & Dixon” e “Against the day”, finalmente previsto para ser lançado no ano que vem, com tradução de Paulo Henriques Britto.

Mas em dias de Wikileaks e Julian Assange – aliás, não percam o perfil da New Yorker sobre este Herbert Stencil dos nossos tempos – é sempre bom rever a obra do nosso maior escritor vivo e paranóico favorito.)

“Proverbs for Paranoids:

1. You may never get to touch the Master, but you can tickle his creatures.

2. The innocence of the creatures is in inverse proportion to the immorality of the Master.

3. If they can get you asking the wrong questions, they don’t have to worry about answers.

4. You hide, they seek.

5. Paranoids are not paranoid because they’re paranoid, but because they keep putting themselves, fucking idiots, deliberately into paranoid situations”.

Thomas Pynchon, “Gravity´s Rainbow”


——————————————————————————–

“Nós todos conhecemos o som de duas mãos que aplaudem.

Mas qual será o som de uma única mão que aplaude?”.

Pensamento Zen, citado como epígrafe por J.D.Salinger em “Nove Estórias”


Quer mais?! Aqui tem.

Nenhum comentário:

Postar um comentário